Pernambucanos no Flamengo
Ataque do Flamengo
entre os anos 1965/67: Gildo,
Nelsinho, Almir, Silva e Osvaldo. Gildo e Almir eram pernambucanos. Gildo foi
cria do Santa Cruz, tendo se transferido para o Palmeiras, numa época em que o
Verdão formou a famosa Academia e chegou a ser chamado de Colônia Pernambucana
porque sempre estava levando gente daqui, principalmente do Santa, por
indicação do treinador do juvenil tricolor, na época, Waldomiro Silva. O
ponta-direita Gildo, às vezes era tratado, no Arruda, como Gildo II, em razão de
já existir lá o centroavante Gildo, também saído da base. Este se mudou para o
futebol cearense. Lá virou ídolo e ainda hoje é lembrado.
Aqui uma
formação da Cobra Coral, em 9/10/1960: Agostinho; Roberto e Nagel; Múcio, Luiz
e Nenzinho; Gildo, Hamilton, Lua, Biu e Mainha. Vitória sobre o Náutico por 2 x
0, nos Aflitos, com arbitragem do gaúcho Alfredo Bernardes Torres, oficial do
Exército, que servia no Recife. Os gols foram marcados por Lua, centroavante
egresso da Portuguesa Carioca, tendo saído de Pernambuco para atuar em
Portugal.
Almir, o
Pernambuquinho, já estava no fim da carreira quando Gildo chegou à Gávea,
procedente do Palmeiras. O centroavante, lembrado pelo bom futebol e pelas
encrencas em que se metia dentro de campo, saiu do juvenil do Sport em 1956,
tendo percorrido este caminho: Vasco, Corinthians, Boca Juniors, Fiorentina,
Genoa, Santos, Flamengo e América do Rio.
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