Graças a um convênio firmado entre a Federação
Pernambucana de Futebol (FPF) e a Arrowplan, desenvolvedora da plataforma SysPat, está
criado o primeiro Centro de Inovação no Esporte do Brasil.
O novo órgão surgiu quinta-feira
passada, 25 de abril, no Salão Nobre da FPF, quando foram anunciados os
primeiros sete registros de patentes de novas tecnologias e equipamentos para o
esporte.
O que chama mais a atenção é o sistema
de visão computacional, um software voltado para a captação de objetos e
pessoas em movimento e inércia, com o objetivo de aprimorar o uso do VAR.
Compareceram ao lançamento, o
presidente da Arrowplan, Paulo Coelho Vieira; o diretor financeiro, Márcio
Albuquerque e o diretor de tecnologia, Manoel Lima.
Também presentes, o diretor da Foz –
Centro de Inovação em Saúde e Educação, Philippe Magno; o CEO da Moonthech,
Éverton Cruz e Bianca Alves da OAB de Alagoas.
PRIVILÉGIO
Para o presidente da FPF, Evandro
Carvalho, foi um privilégio a oficialização do convênio e o anúncio do registro
de sete patentes voltadas para a área esportiva.
O dirigente destacou entre as
patentes anunciadas, a que será apresentada à Fifa, voltada para o
aprimoramento no uso do VAR, o conhecido ‘árbitro de cabine’.
Para Evandro, implantar o máximo de
tecnologia na arbitragem de vídeo é um “sonho muito especial para nós”.
– Temos condições reais de fornecer à
Fifa, para a utilização do VAR, uma ferramenta de tecnologia de visão computacional,
de modo que possamos, através da robótica, expressar a realidade dos lances no
jogo, evitando erros de interpretação, quanto a impedimento, ingresso (ou não)
da bola na linha do gol ou em saída de campo. Enfim, mais uma contribuição de
Pernambuco, mais uma contribuição das empresas de tecnologias do nosso Estado
para o futebol mundial – disse o presidente da FPF.
O CIE
O Centro de Inovação no Esporte tem
como meta estimular e catalisar o surgimento de inovações na área esportiva, em
particular no futebol, assegurando que, como indicado pela OMIP, os valores
oriundos das patentes e outras propriedades intelectuais decorrentes, sejam
revertidas para os clubes, seus inventores e para o esporte em geral. Assim
como possam financiar todo o processo de valorização e transferência de
tecnologia para diversos usuários no Brasil e exterior.
Dessa forma, os clubes e agremiações
esportivas passam a ter, através da FPF, um centro onde poderão identificar
oportunidades de desenvolvimento de tecnologia e propriedades intelectuais,
através de oficinas e outras atividades realizadas pelas SysPat. Isso
possibilitará a busca global das melhores alternativas para um processo de
transferência de tecnologia e valorização de propriedade intelectual
sustentável.
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