A foto que ilustra este
texto mostra o lateral esquerdo Nenzinho, ladeado pelo presidente Luiz Lacerda
e pelo diretor de futebol Pedro de Melo, assinando contrato com o Central, o
último clube da carreira do paraibano. Era o ano de 1964 e Nenzinho procedia do
Sport Club do Recife.
Era o momento do ‘canto do
cisne’, ou seja, da retirada do valente jogador revelado pelo Treze de Campina
Grande, que se destacava pela marcação e pela combatividade.
Nenzinho defendeu em
Pernambuco, pela ordem, Náutico, Sport, Santa Cruz e Central, tendo vestido a
camisa azul e branca da seleção pernambucana.
Bicampeão pernambucano com o
Sport em 1961/62, foi um dos que levaram o Bahia a se sagrar campeão da
primeira Taça Brasil, disputada em 1959/60.
Vejamos algumas escalações
em que aparece o Touro Sentado, assim tratado num antigo programa de humor
esportivo que o radialista Edécio Lopes apresentava na Rádio Clube de
Pernambuco. As fotos da matéria, na sua maioria, são de outras formações.
NÁUTICO
(1954
a 1959): Cazuza; Caiçara e Lula; Caparelli, Zequinha e Nenzinho; Zezinho,
Mozart, Edmur, Douglas e Elias.
Náutico 1956: Caiçara, Cavani, Lula, Nicolau, nenzinho e Gilberto, em pé; Zezinho, Benitez, Ivson, Jorginho e Paulinho, agachados |
SANTA
CRUZ
(1960): Agostinho; Roberto e Nagel; Múcio, Luiz e Nenzinho; Gildo II, Hamilton,
Lua, Biu e Mainha.
SPORT
(1961 a 1964): Manga (ex-Santos); Alemão e Sinval; Laxixa, Tomires e Nenzinho;
Traçaia, Ivson, Osvaldo, Bentancor e Elcy.
Sport no início década 60: Bria, Alemão, Manga (ex-santista), Tomires, Nenzinho e Laxixa; agachados: Traçaia, Djalma, Osvaldo, Bentancor e Newton Adrião.
CENTRAL- 1964: Dudinha; Da Cunha, Zé Carlos, Jucélio e Nenzinho; Zezinho e Vadinho; Nido, Esquerdinha, Pinheiro e Fernando Lima.
PERNAMBUCO -
1956 (Campeonato Brasileiro de Seleções): Osvaldo Baliza, Caiçara e Lula;
Zequinha, Mirim e Nenzinho; Traçaia, Naninho, Gringo, Soca e Geo.
BAHIA -
1959/60 (campeão da primeira Taça Brasil): Nadinho; Beto, Henrique, Flávio e
Nenzinho; Vicente e Mário; Marito, Alencar, Leo e Biriba.
Nenzinho, Manoel Ferreira de Freitas, foi brutalmente assassinado há alguns anos, no seu escritório, no Recife, vítima de um crime passional.
Bahia, campeão da I Taça Brasil. Em pé, Beto, Nadinho, Henrique, Flávio, Vicente e Nenzinho; agachados, Santana (massagista), Marito, Alencar, Leo, Mário e Biriba |
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