No dia 27 de novembro de
2012, o presidente Evandro Carvalho inaugurava, na sede da Federação
Pernambucana de Futebol, à Rua Dom Bosco, 871, Bairro da Boa Vista, Recife, o
Centro de Pesquisa e Estudo do Futebol Pernambucano Nelson Rodrigues.
O local passou a ter para o
futebol de Pernambuco o mesmo significado que o Arquivo Público tem para o
Estado. Lá estão jornais, revistas e livros, como os meus No Pé da Conversa e Comigo ou
Sem Migo, e outros dos quais participei.
Roberto, Lenivaldo, Nelsinho, representando o pai, Lucídio e Carlos Celso homenageados |
A inauguração contou com a
presença de Nelson Rodrigues Filho, representando a família. O patrono da
biblioteca, como passou a ser chamado o CPEFPNR, foi jornalista, romancista e
dramaturgo, tendo se tornado uma das figuras mais importantes da literatura
brasileira. Nascido no Recife, mudou-se muito novo para o Rio, acompanhando o
pai, Mário Rodrigues, jornalista, e os irmãos, entre os quais Mário Filho,
também jornalista e escritor. O Maracanã, oficialmente chamado de Estádio Mário
Filho, teve nele o principal incentivador de sua construção.
Quanta à biblioteca, acho
que ela vive esquecida e se serve de arquivo, quando poderia ser mais não tem qualquer empatia com o torcedor,
principalmente a estudantada.
Creio que poderia haver
alguma movimentação, com debates sobre o passado e o presente do futebol de
Pernambuco, como o centenário do Central de Caruaru, a ocorrer agora, no dia 15
de junho. Mas isso é outra história.
Por ocasião da inauguração,
houve homenagens a alguns escritores e pesquisadores que contribuíram ou têm
contribuído para a preservação da nossa história esportiva: Carlos Celso
Cordeiro, Fernando Menezes, Lenivaldo Aragão, Lucídio Oliveira, Roberto Vieira
e Nelson Rodrigues (in memoriam), representado pelo filho Nelsinho, como já foi
dito.
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