Em 3 de fevereiro de 2014,
quando festejou seu centenário, o Santa Cruz prestou uma série de homenagens.
Foi o reconhecimento a muitos que, nos mais diferentes setores, contribuíram
através dos anos para seu engrandecimento.
Dois, entre os homenageados
foram os técnicos Evaristo de Macedo, carioca, e Carlos Alberto Silva, mineiro,
que deixaram indelevelmente marcada sua passagem pelo Arruda.
Em mais de uma estada no
Clube das Multidões, Evaristo levou o Santa a ser campeão estadual em 1972
(quarto título do pentacampeonato), 1978 e 1979.
Zé Neves, Carlos Alberto Silva e Mendoncinha (Divulgação) |
Carlos Alberto obteve uma
conquista que parecia impossível. Foi o supercampeonato de 1983. Tudo caminhava
para a volta olímpica ser dada pelo Náutico ou pelo Sport. Campeonato de três
turnos, cada turno com duas fases. O Tricolor chegou à sexta fase sem ter ganho
nada. Precisava fazer um esforço redobrado para ganhar a fase e ir à decisão do
terceiro turno para poder entrar verdadeiramente na briga.
Vencedor da tal fase,
levantou o terceiro turno, numa sensacional disputa com o Sport, em Caruaru. Houve
o supercampeonato. Santa e Náutico decidiram e realizaram um espetáculo
inesquecível, que só foi resolvido nos pênaltis, depois de empates no tempo
normal e na prorrogação. Resultado: Santa Cruz, supercampeão pela terceira vez,
diante de 76.636 espectadores.
Dois tricolores ilustres
fizeram questão de congratularem-se com a dupla, principalmente com Carlos
Alberto. Um foi José Neves Filho, o “Presidente Arretado”, que ocupou a
presidência coral em três períodos – 1985/86, 1987/88 e 2003/2004 – tendo o
Tricolor sido bicampeão em 1986/87. O outro foi o ex-ministro da Educação, José
Mendonça Filho – Mendoncinha –, cujo pai, José Mendonça, comandou o Santinha no
biênio 2001 / 2002. Infelizmente, Carlos Alberto já nos deixou, pois faleceu em 2017.
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