– No Pará, ninguém é mais popular do que
o Círio de Nazaré, Calypso e Robgol.
A frase, digna de figurar no folclore
que envolve Dario, o famoso frasista
do futebol brasileiro, foi proferida por José Robson do Nascimento ou Robgol,
centroavante projetado nacionalmente pelo Náutico, depois de uma passagem pela
base do Paulistano, de Paulista, cidade da Região Metropolitana do Recife,
localizada a 18 quilômetros da Capital. Em Pernambuco defendeu ainda, o Santa
Cruz e o Sport – na sua passagem pela Ilha do Retiro foi sem brilho.
O apelido Robgol surgiu no Náutico (blogvozesdazonanorte) |
Da “terra dos altos coqueiros” Robson saiu para fazer sucesso por aí,
defendendo, entre outros, Bahia, Paysandu,
Internacional, Botafogo, Santos, América-MG, ABC, Juventude e Oita-Trinita, do
Japão.
– A camisa do Paysandu é minha segunda pele –
disse ele também.
Era idolatrado
no Estado do Pará pela torcida do Bicolor, que chegou a elegê-lo deputado
estadual em 2006, com mais de 33 mil votos.
O Paysandu levou-o à Assembleia (blogfutebolparaensegigante) |
O apelido de Robgol foi dado por ele mesmo, em 1996,
quando jogava pelo Náutico após marcar os gols do Timbu numa vitória por 2 x 1
sobre o Santa Cruz.
– Não chamam o
argentino Batistuta de Batigol? Pois agora eu sou Robgol – deu o mote aos jornalistas, em
tom de brincadeira.
O que pouca
gente sabe é que antes de vestir a camisa alvirrubra, Robson, nascido em 10/05/1969, na paraibana Barra de São Miguel, defendia o Ypiranga de Santa Cruz do
Capibaribe/PE, que se limita com sua cidade. A Máquina de Costura ainda era
um time amador.
A foto, de José Romildo Bezerra, é do Ypiranga da
época de Robson. Em pé, Milton, Quinha,
Caboré, Papaco, Luís Carlos e Herminho; agachados, Zé do Pará, Robson, Tom,
Marinho e Domir.
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