Tudo parecia tranquilo
nestes diais que antecedem as finais da Série C. Mas o pedido de interdição do
Estádio dos Aflitos feito ao STJD pelo Sampaio Corrêa, não surpreende. Objetiva,
no mínimo tirar o sossego do representante de Pernambuco nesta decisão.
O time maranhense, que
enfrentará o Alvirrubro domingo (29), às 16h, em jogo programado para o Eládio
de Barros Carvalho, toma por base a invasão do gramado logo após a vitória nas
quartas de final sobre o Paysandu.
Além disso, aponta o que seu
advogado chama de reduzido número de policiais em atividade no encontro com o
Juventude (22) pelas semifinais. Foi um episódio momentâneo, mas este detalhe,
logicamente, não interessa à Bolívia Querida.
Não creio que o STJD acate o
pedido do tricolor do Maranhão, que, aliás, perdeu os três encontros que
disputou este ano com o Timbu, um pela Copa do Nordeste e dois pela Série C.
Sampaio Corrêa baseia-se em imagens como esta para tentar interditar Aflitos (Reprodução internet) |
Todavia, a avalanche de torcedores
em campo, mal o árbitro encerrou a partida com o bicolor do Pará, com os
adversários ainda em campo, significou a volta a um passado que está banido dos
estádios brasileiros. Antes era comum a torcida campeã – o acesso valeu como um
título para a timbuzada – comemorar a conquista lá dentro, com seus ídolos, o
que não é mais permitido.
O evento pós-vitória sobre o
Paysandu deve ser considerado uma situação isolada, episódio isolado, com a
força de um desabafo diante da saída do Timbu da famigerada Série C. Não pode
ser repetido. Deu cabimento ao protesto dos maranhenses, como se tal atitude
fosse corriqueira.
É preciso cuidado daqui para
frente, porque o Estádio dos Aflitos era considerado uma espécie de patinho
feio, quando o Náutico estava na Primeira Divisão por causa de irregularidades
do piso e da altura da grama. Os grandes do Sudeste baseavam-se nesses detalhes
para justificar seus insucessos. Não se pode dar motivo para que o novo Aflitos
fique novamente na alça de mira dos ‘inimigos’. E assim, a nova Batalha dos Aflitos não
terminará nunca.
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