Disputa extracampo continua, mas STJD não suspende a Série C




A disputa extracampo entre o Náutico e o Paysandu ainda não terminou. Somente na noite desta sexta-feira (13/9), o Paulo Cesar Salomão, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, despachou o recebimento do pedido do Paysandu para que o STJD impugne o jogo de domingo passado (15), quando foi eliminado da Série C 2019 pelo Náutico.

Presidente Paulo Salomão não atendeu pedido de suspensão das semifinais (lance.com.br)


Paulo Salomão, atendeu ao clube do Pará quanto à não homologação da partida, porém, não aceitou a solicitação de paralisação do Campeonato Brasileiro da Série C. Assim, a rodada de ida das semifinais, domingo (22/9), Confiança x Sampaio Corrêa e Juventude x Náutico, serão realizadas normalmente.  Ainda não há data determinada para o julgamento no Pleno. Veja como foi o despacho:

 “O pedido de impugnação está corretamente dirigido ao Presidente do STJD, protocolado no prazo legal (artigo 85 do CBJD) e assinado por procurador com poderes especiais, acompanhado de provas e com pagamento dos emolumentos, com pedido previsto no inciso II do artigo 84 do CBJD.
A legitimidade está comprovada, pois trata-se de pessoa jurídica que está participando do campeonato e disputou a partida ora impugnada restando, portanto, comprovado seu interesse.
Diante disso, recebo a presente impugnação e determino que se dê imediato conhecimento da instauração do processo ao Presidente da Confederação Brasileira de Futebol, para que não homologue o resultado da partida realizada no dia 08/09/2019, válido pelas quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série C 2019, entre Paysandu e Náutico Capibaribe.
No que se refere ao requerimento de tutela provisória, tenho que deva ser indeferido.
É que em que pese os ponderosos argumentos trazidos pela defesa da Impugnante, revela-se inegável que o dano reverso que decorreria imediatamente em consequência da medida vindicada, qual seja, a paralisação da fase final do Campeonato Nacional da Série C, revela-se demasiadamente acentuado, não somente para os Clubes envolvidos, mas para todo o Desporto, o que impede a sua concessão”, explicou o Presidente do STJD.”

Paulo Salomão determinou a abertura de vista para o Náutico se manifestar no prazo de dois dias e, logo após, mesmo prazo para a manifestação da Procuradoria.



Comentários