(Foto: Iiyernet) |
Com os restaurantes fechados
por causa do maldito coronavírus, o
companheiro Amaury Veloso, que tem muita história para contar, lembra a figura
de Barbosa (Severino). Gorducho, baixinho, foi supervisor do América e das
equipes básicas do Sport. Eu o chamava de Buda, na brincadeira. Porém, ele era
conhecido mesmo, como Biu Croinha. Nascido em Limoeiro, sofrendo de diabete,
era, sobretudo um comilão. Morreu de um acidente. Vamos a dois casos contados
por Amaury sobre seu apetite quase insaciável:
“O homem na gula não perdia
para ninguém. E não tinha comida predileta. Ele queria era ver o prato cheio,
mas cheio em certa altura. Fizemos uma viagem para Santa Cruz do Capibaribe,
com o América. Eu, ele e meu filho Adaury. No Interior se come bem. Mas nem eu
mesmo esperava pelo acontecido. No restaurante, pedi um filé. Adaury acompanhou
e Barbosa também. Quando o almoço chegou eram três travessas. Só uma dava para os
três. Eu e meu filho conseguimos comer a metade. Mas o conhecido supervisor foi
diferente: papou o que veio para ele, e o que sobrou de nós, ele devorou.
Insatisfeito, tomou 10 coca colas das pequenas, pediu um pudim e antes de sair
do restaurante, pediu uma água mineral.
Deixamos o local e nos
dirigimos para o estádio. Existia uma barraquinha vendendo doce de banana em
calda. Ele não pensou no preço e comeu sem deixar nada.
Quando estava no Sport
viajou para Caruaru ao lado do hoje diretor de Patrimônio Otávio Coutinho e de mais
outro diretor.
Ao chegar na Encruzilhada de São João, em Bezerros, resolveram
almoçar. Barbosa, ao sair do carro, sentou na cadeira e pediu um galeto
completo. Logo Coutinho e o companheiro chegam ao restaurante e sentam onde
estava Barbosa. E eles pediram o cardápio para solicitar os pratos prediletos.
Foi quando o funcionário disse: ‘Ele (Barbosa) já pediu o almoço para os três.’
Barbosa retrucou: ‘Para os três não, pedi para mim.’
E almoçou o galeto completo
sob os olhares dos amigos, que ficaram sem acreditar.
Sem restaurante agora, como
ele iria se virar?”
Histórias ótimas, velho companheiro Lenivaldo!
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