Alô, alô, saudade! - PAULO MORAES


BARRUADA, BARULHO E ARAPONGA




Dias atrás, vi na TV, uma excelente reportagem da paraense Sabrina Rocha, com o vendedor de cachorro quente Barruada, ajudado nessa pandemia, pelos clientes da Rua Dom Bosco, onde é estabelecido o ponto de negócios do vendedor ambulante, em frente a um colégio da área.

Veio na lembrança Barulho, que vendia laranjas durante os treinos diários do Náutico e cachorro quente nas noites das quartas-feiras nos dias dos jogos do clube alvirrubro, no Estádio dos Aflitos.

Barruada (Reprodução internet)


Era meu jantar muitas vezes, antes do trabalho, como repórter de rádio. Era delicioso e bem feito o cachorro quente de Barulho. Há muitos anos foi distribuir seu produto no Reino dos Céus. Pois bem, o já idoso Barulho, tinha uma freguesia volumosa e recebia o auxílio de Barulhinho, que herdou o negócio depois da morte do pai. 

Barulho, conforme contaram a Revista do Campeão e o jornal Tabloide, era torcedor do Náutico desde 1927. E no campo da Avenida Malaquias, viu pela primeira vez um jogo do Náutico, empate por dois a dois com o Sport, o dono do campo. Nesse dia, de tantas datas passadas, se apaixonou pelas cores vermelha e branca, as cores de uma longa paixão. Foi amigo dos presidentes e jogadores do seu querido Náutico. Bons tempos, bons tempos que não voltam mais.

O saudoso Barulho descascando laranjas nos Aflitos


E na terça-feira sete de julho, outra figura de inúmeras histórias nos Aflitos, os jogadores e o técnico Dal Pozzo, homenagearam por vídeo, o roupeiro Araponga que fez 80 anos de idade. Ele tem mais de 50 anos de trabalho, no Náutico. 

Araponga (NauticoNet)


Merecida lembrança ao querido Araponga, que conheci na época do hexa pernambucano nos anos 60, quando fazia cobertura diária do alvirrubro para o Jornal do Commercio e Rádio Jornal. Gente boa, esse Araponga. Parabéns pra ele. Vou escrever uma usada frase, que passa anos, e é sempre atual. Ele merece.


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