SEM TORCIDA, SEM VIDA

 Por MARCELO ARAGÃO


 

Se o Caldeirão dos Aflitos estivesse funcionando a todo vapor, é bem provável que o Náutico tivesse sido contemplado com uma sonora vaia após empatar com o Operário (0x0), na noite de ontem (11). E poderia ter sido pior, caso o atacante adversário Jefinho não tivesse desperdiçado a melhor oportunidade do jogo.

Com apenas um ponto conquistado em seis disputados, os alvirrubros permanecem ocupando uma das últimas colocações da tabela de classificação.

Jean Carlos precisa de companheiros à altura (Foto: Náutico-Divulgação)

Duas rodadas povoando a zona de rebaixamento já são suficientes para provocar inquietação na torcida.

O time de Gilmar Dal Pozzo até melhorou em relação à derrota por 3 a 1 para o Avaí, mas não o suficiente para despachar o Fantasma.

Com esse elenco, parece claro que o Náutico vai encontrar muitas dificuldades para se manter na Série B em 2021. Lembrando que esse mesmo grupo saiu precocemente da Copa do Brasil, levou um vareio do Bahia pela Copa do Nordeste e ficou fora das finais do Pernambucano.

É preciso buscar reforços. Com poucas opções disponíveis no mercado da bola e com boa parte do caixa já comprometido, a diretoria alvirrubra não pode errar. Este é o grande desafio!

O Fantasma paranaense já seguiu seu caminho, mas ficou o do rebaixamento.

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