Amaro Pipa & companhia nos velhos tempos do Ferroviário

 



 

Amaro Pipa, Geraldo, Ita, Baiaco e Pitoco. Eis uma das formações do ataque do Ferroviário do Recife, nos anos 50. Vejamos quem era cada um:

Amaro Pipa – Jogava nas duas pontas, com boa desenvoltura. Despertava atenção pelo apelido. Cara redonda, corpo também arredondado, era veloz e driblador.

Geraldo – Na intimidade do futebol era conhecido como Geraldo Boca de Caçapa. Tinha um irmão, Vado, que também jogava no time da Rede Ferroviária do Nordeste (RFN), anteriormente chamada de Great Western, que era também o nome do clube. Do tricolor da Vila Ypiranga, Geraldo transferiu-se para o Náutico. Foi um dos integrantes da famosa Seleção Cacareco, que representou o Brasil em 1959, num Campeonato Sul-Americano no Equador. Fez parte da “academia” do Palmeiras. Jogou também pelo Corinthians. Em 1963 foi campeão paulista pelo Verdão e carioca pelo Flamengo – os estaduais não eram disputados simultaneamente, como hoje. Em 1964 voltou para o Náutico, tendo sido tetracampeão, na fase do Hexa. Ainda vestiu a camisa do Sport.

Ita – Veio do Leão XIII de Catende, tendo jogado nos aspirantes do Sport e, eventualmente, no time principal. Alguns companheiros da época, ainda vivos, tratam-no como Comandante por causa da posição de comandante do ataque que ele ocupava. Ainda jogou em Portugal. Quando parou de jogar, virou o empresário de futebol Ita Francelino. Seu nome é Eronildes Francelino da Silva. Quando juvenil no Leão XIII, procurava imitar Itaguary, um jogador do Santa Cruz. Herdou o apelido, restando com o tempo, apenas a sílaba inicial. 

Baiaco – Na época era o mais famoso jogador do Ferroviário. Chegou a passar por uma fase de testes no Botafogo, mas preferiu retornar para o Recife a fim de manter o emprego público na RFN, onde os outros também trabalhavam, à exceção de Geraldo.

 Pitoco – Apesar de ser baixinho, atuava como centroavante, embora fosse deslocado para as pontas, quando havia necessidade.

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