Por JOSÉ TORRES, jornalista, em 11/04/2021
Uma
madrugada e o dia inteiro de intensas chuvas no Grande Recife. Amanheço com
pensamento voltado para minha mãe Mariinha que estaria completando 119 anos
caso estivesse viva.
A manhã se
arrastava monótona, triste como se estivesse prevendo um mau presságio. O rádio
ligado no programa do bom amigo Paulo Roberto, de repente a informação que não
gostaria de ouvir, a morte do querido colega, amigo, camarada, José Bezerra.
Começamos
juntos na Empresa Divulgadora de Anúncios de Caruaru do legendário Lorega, na
cidade de Caruaru. Lá, vão se vão mais de 60 anos de convivência. Juntos
brincamos, arrumamos namoradas; bebemos nossas cervejas; uísques; jogamos muita
conversa fora nos degraus da igreja catedral de Caruaru ou chupando abacaxi,
nas noites frias da cidade agrestina.
No Recife
voltamos a nos encontrar. Ele me levou para trabalhar na Rádio Cube de
Pernambuco e muitos anos depois, coordenava o departamento esportivo da Rádio
Olinda, me pediu para ajudá-lo como plantão esportivo nas jornadas dos domingos
e quartas-feiras.
Eu não
queria saber mais de atuar em rádio, mas não pude deixar de atender seu
chamado. Ficamos sempre mantendo contatos, raros, é verdade, mas carregados de
sincera amizade.
Ficamos de
marcar um encontro, ele, Paulo Roberto Brito e eu. A vida passou e não nos
encontramos. Adeus querido amigo e colega, haveremos de nos encontrar.
Republicado no meu Blog
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