BRASILEIRÃO 2021

 Pernambuco está muito abaixo de seu potencial

Em Salvador, o Santa chegou a comandar o placar, mas cedeu o empate (Foto: Lucas Santana/EC Jacuipense)


 Fase inglória vive o futebol pernambucano, relegado a um plano secundário no Nordeste. Em termos de Brasil, então, nem pensar.   

Os principais clubes de Pernambuco, outrora tão festejados nesta Região e até mesmo fora dela, hoje ao serem cotejados com os de outros centros futebolísticos da área motivam até comentários jocosos. Em suma, Náutico, Sport e Santa Cruz já não são reverenciados como antes. Acredita-se que seja apenas um momento crítico que estamos vivendo, mas dá dó vermos o Náutico descer verticalmente após liderar a Série B, invictamente, nas primeiras quatorze rodadas. Entristece sentir as angústias seguidas vividas pelo povão do Santa, bem como é preocupante o sobe e desce do Sport na zona de rebaixamento.

Nesta terça-feira, o Náutico encara o CSA, em Maceió, às 21h30, já pelo returno. Alojado do G 4, que tem Coritiba (1º/39), Goiás (2º/34), Avaí (3º/33) e CRB (4º/33), o Alvirrubro (7º/30) precisa dos três pontos em jogo no Rei Pelé para não começar a se distanciar da ala de frente. Quem diria que o Timbu, depois da arrancada inicial, caísse tanto?

LEMBRANDO O REI DO BAIÃO

Na Série A, o Sport chega a lembrar o Pagode Russo, de Luiz Gonzaga e João Silva: “...Parecia até um frevo naquele cai e não cai / Parecia até um frevo naquele vai e não vai.”

Entrar e sair da zona de rebaixamento tem sido uma constante para o Leão. Depois de sofrer mais uma derrota, agora para o São Paulo, o vice-campeão pernambucano retornou ao grupo da degola, onde tem a companhia de Grêmio, América e Chapecoense.

Contra o São Paulo, o Sport perdeu o jogo e o treinador (Foto: Rafael Vieira/AGIF)


Tirá-lo dali é missão para o substituto do técnico Umberto Louzer, que já está longe da Ilha.

Por outro lado, o baiano Marcelo Chamusca, depois de louvaminhas de um lado e de outro, está ocupando nos Aflitos o posto que era do mineiro Hélio dos Anjos. Na capital alagoana, nesta terça, o novo treinador alvirrubro procurará dar o primeiro passo na vereda da recuperação.

E o Santa Cruz? A cada rodada sua torcida sofre um golpe. Nesta segunda-feira (23), o Tricolor deu a impressão de que voltaria ao Recife com três pontos, conquistados em Salvador diante da Jacuipense. A vitória sobre o time da Boa Terra tiraria o Santinha da lanterna do Grupo A da Série C. Durante um bom tempo, a Cobra Coral esteve ganhando o jogo, todavia, cedeu o empate (1 x 1) e ficou tudo como estava: Jacuipense, vice-lanterna, 11 pontos, Santa Cruz, lanterna, 8.

O G4 tem 1º) Manaus, 21; 2º) Botafogo-PB, 20; 3º) Paysandu, 20; 4º) Tombense, 19.

Com oito pontos ganhos e 15 a disputar nos cinco jogos que ainda lhe faltam, o Santa Cruz tem condições de chegar a 23. O problema é que o quarteto de cima e os que fustigam os calcanhares da turma do quarteto, certamente não ficarão de braços cruzados.

CENTRAL E RETRÔ 

Por fim, a Série D. Por ter atuado em casa e vencido o Treze por 2 x 1, o Central, com 11 pontos, passou a lanterna do Grupo 3 para o Caucaia, 8 pontos.

O alvinegro caruaruense tem chances matemáticas de atingir 17 pontos, pois tem dois jogos a disputar. Esta é a pontuação do último colocado do G 4, o Atlético Cearense. O Central visitará o Caucaia e receberá o América-RN.

No Grupo 4, neste momento, o Retrô está com um pé dentro, uma vez que ocupa o quarto lugar do G 4, com 17 pontos. Porém, não está garantido. Os outros são: 1º) Juazeirense, 23; 2º) Itabaiana-SE, 19; 3º) Sergipe-19.

Como no Grupo 3, cada um dos participantes do 4 tem dois jogos a disputar.  No caso do Retrô, em casa contra o Sergipe, e fora diante do Murici-Al.

 

 

 

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