O ressurgido Náutico virou duas vezes em cima da Ponte

 

 

O Timbu superou a Macaca, em Campinas (Foto: Ponte Press/Álvaro Jr.)

 


A Ponte Preta estava há oito jogos sem perder em seu terreno, o tradicional Estádio Moisés Lucarelli. Teve o domínio das ações em determinados momentos, fustigou o quanto pôde o goleiro Anderson, comandou o placar duas vezes, mas caiu. O Náutico soube se defender das inúmeras situações de perigo criadas pelo time paulista e está voltando para casa com mais uma vitória. De virada!

É verdade que permanece no nono lugar, porém, reduziu para seis pontos a diferença para o quarto colocado do G 4 da Série B do Brasileirão, o Avaí. Este não avançou na 30ª rodada, cujos resultados nesse sábado, 16, foram:

Ponte Preta 2 x 3 NÁUTICO

Brasil de Pelotas 2 x 2 Vila Nova

Vasco 2 x 1 Coritiba

Operário 0 x 0 Londrina

Confiança 3 x 1 Avaí

 

Os primeiros dez colocados, espaço no qual o Náutico se posiciona, são:

1º) Coritiba, 54

2º) Botafogo, 52

3º) Goiás, 51

4º) Avaí, 50

5º) CRB, 49

6º) Vasco, 46

7º) Guarani, 46

8º) CSA, 45

9º) NÁUTICO, 44

10º) Sampaio Corrêa, 40

 

Por sua vez, a Ponte Preta, em 16º lugar e 34 pontos, está com um pé no quarteto do rebaixamento, que tem a seguinte composição:

17º) Londrina, 31

18º) Vitória, 29

19º) Confiança, 28

20º) Brasil, 20


O próximo compromisso do Náutico, domingo (24), será em casa contra o Vasco da Gama em mais um “jogo de seis pontos.”

A temida queda para a Série C, a terceira divisão nacional, deixou de atormentar os alvirrubros. Com oito jogos e 24 pontos ainda a disputar, o Timbu volta a ambicionar o retorno ao quadrado de cima e, consequentemente, o acesso à Série A. Já esteve menos complicado, isso antes de a equipe degringolar. No entanto, agora que novos ares voltaram a bafejar os Aflitos, a esperança, embora sem a mesma persistência, está de volta.

Contra a Ponte Preta foi a terceira vitória seguida no novo momento, duas fora de casa. A equipe mostrou homogeneidade, uma defesa atenta enfrentando um ataque veloz, composto de jogadores habilidosos, como Moisés e Rodrigão, e mais homogeneidade. Outra vez, o goleiro Anderson, apesar de ter titubeado no segundo gol da Ponte, salvou o time visitante em várias situações, valendo lembrar a precisão de passe – de Jean Carlos – no lance que precedeu o gol da vitória, assinalado pelo equatoriano Murillo. Elogios para o oportunismo do centroavante Caio Dantas no gol do primeiro empate e da precisão da cabeçada de Rafael Ribeiro no empate número dois.

O Náutico, de Anderson; Hereda, Rafael Ribeiro, Camutanga (Yago) e Júnior Tavares; Djavan (Matheus Trindade), Matheus Jesus (Marciel) e Jean Carlos; Jaílson (Giovanny), Murillo (Álvaro) e Caio Dantas, do retornado Hélio dos Anjos, diante da Ponte, de Ivan; Kevin, Fábio Sanches, Rayan e Rafael Santos; André Luiz (Yago Henrique), Marcos Júnior (Matheus Anjos) e Leo Naldi (Camilo); Richard (Iago), Moisés e Rodrigão (Veras), dirigido por um ex-técnico alvirrubro, Gilson Kleina, mostrou que não é mais aquele bando molenga de algumas rodadas atrás, que os adversários já não respeitavam tanto.

 

Comentários