Goleada histórica do Náutico no caminho para o título de 1945
A foto é do elenco do Náutico
campeão pernambucano de 1945. Em pé, Aurélio Munt (técnico uruguaio), Amaro
China, Délcio Periquito, Célio Araraquara, Zeca Peneira, Sabino, Sá Leitão,
Mário Ramos, Palito, Gilberto, Iran Inojosa (diretor) e Neto Campelo Junior (presidente);
agachados, Plínio, Edvaldo, Luizinho, Tará, Genival, Luiz, Hilton, Hermenegildo
e Mitotônio. Os dois últimos, que formavam a ala esquerda, vieram do Ceará para
se consagrar com a camisa alvirrubra.
No transcurso do campeonato,
iniciado em 29 de abril, três dias depois do fim da Segunda Guerra Mundial, com
a morte do sanguinário Adolf Hitler, o atacante Tará, egresso do Santa Cruz, no
qual era ídolo, assinalou 10 gols, segundo ele – nove, de acordo com os jornais
–, no jogo em que o Timbu derrotou o Flamengo recifense por 21 x 3. Os outros
tentos foram marcados por Luiz (5), Plínio (3), Hermenegildo (2), Dias (2) e
Evaldo.
A curiosidade é que a
diretoria determinou o não pagamento de bicho, sob a alegação de que uma equipe
que faz 21 gols numa partida, não pode levar três do adversário.
Na sua última e decisiva
partida, em 9/12/1945, o Náutico derrotou o América, na Ilha do Retiro, por 2 x
0, gols de Luiz e Genival. A formação da equipe campeã: Zeca Peneira; Sá Leitão
e Célio Araraquara; Sabino, Gilberto e Amaro China; Plínio, Edvaldo, Tará,
Genival e Luiz.
Em 18 jogos, 12 vitórias, 1
empate e 5 derrotas.
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