SANTA CRUZ

ALN volta a reinar, conclamando a união de todos os tricolores

Mais cedo do se esperava, Antônio Luiz Neto voltou a comandar o Santinha (Foto: antonioluizneto.com.br)


Pregando  a união, Antônio Luiz Neto está novamente no comando do Santa Cruz. Como se sabe, houve recentemente um movimento para defenestrar figuras históricas da Cobrinha, entre as quais ALN se enquadrava. João Caixero, por exemplo, desgostoso com as hostilidades que passou a receber, antes de morrer rompeu seu vínculo físico com o clube, embora o lado sentimental permanecesse, desfazendo-se do camarote no Mundão e de duas cadeiras cativas.

A volta de ALN à planície tricolor em tão curto espaço de tempo, com a companhia do empresário Jairo Rocha, também de vivência marcante no Arruda, chega a surpreender, mas vem em bom momento. Ele substitui o renunciante Joaquim Bezerra, eleito como a estrela guia da frustrada nova Era que o Clube das Multidões passaria a viver.

Aclamado para substituir Joaquim pelo Conselho Deliberativo, Antônio Luiz tratou logo de conclamar os tricolores para se unirem, posto que a profunda crise em que o clube está mergulhado não permite novas dissensões.

O novo velho presidente traz a experiência de quem esteve à frente do Santinha em dois exitosos mandatos, 2011/13 e 2014/15, com dois títulos estaduais conquistados, em 2011 e 2013, e um nacional, Série D de 2013, acompanhado do acesso à Série C. Também presidiu a Comissão Patrimonial, agora subordinada à Diretoria Executiva, e o Conselho Deliberativo.

Nas suas veias borbulha sangue tricolor. É sócio da Cobra Coral, antes mesmo de nascer, graças a uma aposta entre seu pai, Antônio Luiz Filho, e o tio Aristófanes Andrade, um tricolor mais do que histórico.

É possível que não seja unanimidade, porém o Santa Cruz precisa é de que todos se deem as mãos, posto que não há outro caninho a seguir. Foi o que sentiram José Alexandre Moreira, também ex-presidente e Albertino dos Anjos, que também almejavam sentar na cadeira presidencial do Mais Querido, todavia, abriram mão de sua respectiva cadeira.

O presidente está aberto a novas ideias, como a transformação do Santa num verdadeiro clube empresa, procurando dar à centenária agremiação o ar de modernidade que começa a soprar nos mais diferentes recantos do País.

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