Emoções só nos pênaltis, que credenciaram Náutico após susto
Alvirrubros e tricolores deixaram a desejar (Foto: Rafael Melo-Santa Cruz |
Náutico e Santa Cruz chegaram
perto do gol em raros momentos, mas não foram capazes de marcar. Partida com
pouca técnica e muitos lances desleais. Os bombeiros consentiram que 14.500
alvirrubros comparecessem ao Estádio dos Aflitos, mas só 10.006 estavam lá. Os
lugares vagos bem que poderiam ter sido preenchidos com adeptos da Cobra Coral,
caso aos visitantes fosse dado esse direito.
As reações que de maneira
oposta dominaram os sentimentos de tricolores e alvirrubros foram motivadas,
justamente, pela cobrança dos pênaltis. A missão de abrir a série de chutes
alternados coube ao capitão do time da casa, Jean Carlos. A torcida preparou-se
para comemorar o gol, tanta era certeza na eficiência do arremate, o que tem
sido uma característica do meia, que vem se constituindo no melhor jogador do
Náutico. Bola fora. Desânimo nas arquibancadas e celebração pelos poucos
tricolores, só os profissionais e um outro dirigente, que se encontravam no
estádio. Todavia, a assertiva de que “pênalti é loteria” terminou prevalecendo. O Náutico converteu os outros
quatro chutes a que teve direito, ao passo que o Santinha, dos cinco aproveitou
três, tendo se despedido do campeonato.
Assim, o Náutico habilitou-se,
depois do grande susto que levou, para ir à final. O atual campeão só não sabe
quem vai enfrentar na sua tentativa de levantar mais um bicampeonato
pernambucano.
Sport e Salgueiro ainda vão se
encarar pelas quartas de final. O vencedor capacita-se para fazer a outra
semifinal, contra o Retrô, saindo dessa disputa o outro finalista. O campeão
surgirá num duelo com ida e volta. Pode não ser grande coisa, mas o Alvirrubro,
no mínimo, já garantiu o vice-campeonato.
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