Deborah Cecília e Jean Carlos, mais à frente, no Tribunal (Foto reprodução) |
No Campeonato Pernambucano de 2023, se ainda estiver no Náutico, o meia Jean Carlos não poderá participar das primeiras dez partidas do bicampeão estadual ou de outra competição do gênero promovida antes pela Federação Pernambucana de Futebol. Esta foi a punição que o Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJDP) aplicou ao capitão da equipe alvirrubra no julgamento realizado nesta segunda-feira, à noite.
Jean Carlos foi expulso aos 17
minutos do jogo decisivo em que o Náutico levantou o título de 2022 em disputa
com o Retrô, por ter aplicado uma cotovelada no jogador Yuri Bigode, da Fênix.
Ao receber o cartão vermelho partiu para cima da árbitra Deborah Cecília em
atitude agressiva, porém ele explicou em seu depoimento no Tribunal, como já havia
declarado antes à imprensa, que só quis mostrar a ela como tinha sido
inicialmente segurado pelo adversário. O jogador afirmou
que só procurou mostrar que apenas
havia procurado se livrar do adversário que o agarrara, dizendo “eu tirei o braço.”
Já Deborah disse aos componentes do Tribunal que se sentiu ameaçada de
agressão.
Dessa maneira, o técnico
Roberto Fernandes poderá contar com o melhor jogador do Náutico no prosseguimento
do Campeonato Brasileiro da Série B, o que não aconteceria se em vez de jogos,
o craque do Timbu tivesse sido suspenso por um determinado por um determinado
espaço de tempo.
A procuradoria do TJD não se
satisfez com a sentença e recorrerá da decisão, acrescentando que houve também uma agressão de Jean Carlos
a Gelson, do Retrô, que não consta da súmula do jogo.
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