(Foto: Rafael Vieira-AGIF) |
Não dizem que o Timbu nada, nada e morre na praia? Pois nessa terça-feira (3), nos Aflitos, foi diferente. Quem ficou soçobrando foi o adversário. Como, aliás, tinha acontecido no fim de semana, na decisão do Campeonato Pernambucano.
O Guarani, dirigido por um
ex-jogador do Náutico, Daniel Paulista, certamente já contava com a vitória como
favas contadas. Havia aberto o placar aos 20 minutos, com Bruno José, e
segurava a pressão do time da casa. A timbuzada espalhada pelas arquibancadas –
4.294 torcedores, incluindo alguns gatos pingados do Guarani – viram em várias ocasiões
os companheiros de Jean Carlos ameaçarem, mas sem fazer o gol. Até a trave
cooperou duas vezes com o Bugre. Este, é bom que se diga, também deu uma
carimbada no outro lado.
Porém, o bicampeão
pernambucano em momento algum desanimou. E, incorporando o ditado “água
mole em pedra dura tanto bate até que
fura”, aos 49 do segundo, faltando apenas um minuto para a partida terminar, o
atacante Amarildo, que tinha entrado havia pouco tempo, com uma cabeçada fatal tirou
sua equipe do sufoco. O 1 x 1 não foi o resultado ideal, mas afrouxou a tensão
alvirrubra.
O Náutico agora está em sétimo
lugar na Série B do Brasileirão, com 7 pontos, 2 vitórias, 1 empate e 2
derrotas. Volta a campo sexta-feira (6) contra uma equipe igualmente alvirrubra.
No Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia, às 19h enfrenta o Vila Nova,
18º.
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