Por GIOVANNI MASTROIANNI, advogado, administrador e jornalista
Muitos estão lembrados de artigo que publiquei sob o título “Mané Queiroz parte cedo deixando saudades”, cujo início era este: “O destino foi cruel com um caruaruense a quem considerava meu “afilhado profissional “, pois acompanhei sua trajetória de atividades, desde sua adolescência. Refiro-me ao radialista Manoel Marciano Queiroz, mais conhecido nos meios radiofônicos como Mané Queiroz”.
Fui surpreendido, agora, com a morte do radialista Roberto
Queiroz – o garganta de aço -, que faleceu, neste domingo. Era irmão de Mané
Queiroz, a quem prestei homenagem, publicando artigo na imprensa, quando cedo
partiu. Seus pais, Marciano e Alice, eram, também, meus amigos e, igualmente,
há anos, seguiram para “o andar de cima.”
Quando gerenciei o jornal A Voz do Agreste, em Caruaru, cedi uma
coluna a Mariano que descrevia os mais variados assuntos, em cada edição do
hebdomadário. Ao dirigir o departamento esportivo da TV-U era costume,
anualmente, fazer um programa especial para a escolha dos melhores jogadores de
futebol e, sempre que isso ocorria, ele era um dos meus convidados da imprensa
da capital para fazer parte do programa. Na hora da votação, eu nominava os
cronistas para darem os seus votos. Causou espanto a todos, em um desses
programas, em vez de chamar Roberto para declarar seus votos revelei seu
prenome verdadeiro: Mariano. Ele não se omitiu e votou nos melhores de sua
preferência.
Tenho uma foto desse momento, que foi publicada na imprensa
pernambucana, e que guardo com muito carinho, onde, além da presença de Roberto
Queiroz, fez parte da mesa diretora o famoso jornalista Chico José, então
Presidente da Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco, a ACDP, que
abriga os cronistas esportivos do Estado.
Não pretendo, dessa vez, inserir um artigo em homenagem ao já
saudoso Mariano, pois não disporia de espaço nos jornais da capital e os de Caruaru
encontram-se em recesso, mas prestar minha homenagem enviando este aos meus
amigos, que, certamente, lembram-se bem do “vozerão” que tinha o “garganta de
aço”.
Saudades, meu amigo de infância, colega de escola em
ResponderExcluirCaruaru, alunos da Professora Maria do Carmo Porto.