(Um balaio de assuntos nesta coluna)
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Divulgação) |
AH, ESSES APOSTADORES!
O jornal O Globo publica uma
notícia sob o título “CBF identificou 139 jogos suspeitos de manipulação de
resultados em 2022”. Isso depois que o Ministério Público de Goiás botou na rua
a Operação Penalidade Máxima, enquadrando jogadores de futebol e fregueses
dessas casas de apostas eletrônicas que têm se espalhado pelo Brasil. Numa
primeira canetada entraram na pauta as cidades de Cuiabá, Goiânia, Porciúncula
(RJ), São Bernardo do Campo (SP) e São Paulo. Como já disse, trata-se do
ressurgimento do suborno de jogadores, o que para os pernambucanos tem um nome,
“mondé”. Isso é péssimo para o futebol, que tende a ficar sob suspeita, haja vista a bronca envolvendo o Barcelona, passível
de rebaixamento por causa de procedimentos considerados ilegais pela Uefa. Não
vamos generalizar, é claro, mas o problema é que qualquer falha de um defensor
ou de um atacante pode gerar a reação tantas vezes ouvidas antigamente: “Esse
cara só pode estar no mondé”.
O presidente da CBF, Ednaldo
Rodrigues (foto), certamente não vai deixar passar em branco. Ele é do ramo,
uma vez que antes de chegar à entidade nacional foi jogador amador em Vitória
da Conquista (BA), onde nasceu, tendo presidido a Liga local e a Federação
Baiana de Futebol, esta de 2001 a 2019. Foi também diretor da CBF.
A MÃO QUE APEDREJA
Na mais recente edição desta
coluna mostrei minha estranheza pelo fato de numa rodada de oito jogos nenhum árbitro
de Pernambuco ter sido escalado. Enquanto isso, Bahia, Ceará e Rio Grande do
Norte entraram com dois, cada, Paraíba e Sergipe, um.
A MÃO QUE AFAGA
Já na quarta rodada, que está
correndo em pleno fim de semana carnavalesco, dois trios nossos estiveram em ação
nessa sexta-feira (17). O jogo CRB 1 x 1 Ceará, no Rei Pelé, foi dirigido por
Rodrigo José Pereira da Silva, com Clóvis Amaral da Silva e Ricardo Jorge Nunes dos Santos Júnior
atuando como assistentes. No Presidente Vargas, em Fortaleza, o juiz foi José Woshington
da Silva, e os bandeirinhas, Francisco Chaves Bezerra Junior e Humberto Martins
Dias Silva. Salve!
CABELO DE FOGO
Não se trata do meia Souza, do
Náutico. Falo do sergipano Nunes, nascido em Cedro de São João, mas registrado como sendo de
Feira de Santana (BA). O Cabelo de Fogo, como era carinhosamente chamado em
Pernambuco, projetou-se nacionalmente no Santa Cruz e foi ídolo no Flamengo. Lá
continua prestigiado, sem aspas. Neste Carnaval está sendo homenageado pela Imperadores
Rubro-Negros, uma escola de samba surgida em 2018, da Série Bronze, do Rio,
cujo desfile terá como enredo “Nunes, o Rei das Decisões”.
EX-CRAQUE DO SOLEDADE
O cearense Lourálber Monteiro foi
criado no Recife. Jogou no famoso Soledade, de Urbano Serpa, time do bairro da
Boa Vista, por onde passou muita gente, boa e ruim de bola. Ainda jovem, começou
a apitar peladas. Transformou-se num árbitro profissional, atuando em
Pernambuco, Bahia e Ceará, onde encerrou a carreira. Lourálber, que deixou muitos
amigos por estas bandas, é um assíduo leitor deste face e do Blog de Lenivaldo
Aragão. Muitas vezes acrescenta detalhes às minhas narrativas.
TIMBU EM CENA
O Náutico fecha a quarta rodada da Copa do Nordeste neste sábado do Galo da Madrugada e do Homem da Meia Noite. O time de Dado Cavalcante não está lá essas coisas, mas tem capacidade de encarar o Sampaio Corrêa no seu reduto, o Castelão, em São Luís. Neste momento, o Alvirrubro lidera o Grupo B, com 7 pontos. Jogo marcado para 19h45. Antes disso, o ABC (4º /6) encara o Vitória, em Salvador, às 16h30, com a timbuzada torcendo pelo Leão da Barra.
O TIME DELES
Lucídio José Oliveira,
médico e escritor-Náutico
Nivaldo Gomes,
ex-jogador, empresário de futebol – Sport
Yuri Leite,
diretor da TV Globo Recife – Santa Cruz
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