NO PÉ DA CONVERSA-Lenivaldo Aragão

 

Joelinton agradece a Deus após o gol (Jailson Marcone-CBF) 

 

1-Gol pernambucano na vitória do Brasil. 2- Faltou Nino. 3-Os sessenta melhores 4-Quem votou. 5-Crimes da bola. 6-Lembrando Aramis. 7-Vai dar liga?. 8-O Náutico se renova. 9- Juba ou Love? 10-O Santinha vai indo 11-Retrô casa 12-Timbu sai 13-Chegou lá.

 

GOL ‘PERNAMBUCANO’ NA VITÓRIA DO BRASIL - Uma estreia auspiciosa na Seleção Brasileira, essa de Joelinton, pernambucano de Aliança, ele que já tinha passado pelas divisões de base da Canarinha. Na vitória sobre Guiné por 4 x 1, em Barcelona, neste sábado (17), o jogador do Newcastle-ING, revelado pelo Sport, teve a honra de abrir o placar, aproveitando rebote do goleiro africano. E mostrou competência, enquanto esteve em campo. Os outros gols brasileiros no amistoso marcado por manifestações antirracistas – o  Brasil jogou o primeiro tempo de camisa preta – foram de Rodrygo, Eder Militão e Vinicius Jr., de pênalti. Terça-feira (20), às 16h,  é contra Senegal, em Lisboa.

FALTOU NINO - Infelizmente, o zagueiro Nino, outro pernambucano convocado pelo técnico Ramon Menezes, não pôde viajar, por causa de uma lesão sofrida às vésperas do embarque, defendendo o Fluminense. Recifense, Nino é um dos que ajudaram a equipe nacional a conquistar a medalha de ouro na Olimpíada de 2020, só realizada em 2021, no Japão. Certamente será lembrado nas próximas convocações. Num time da Série A, seu futebol estará permanentemente  à vista.

OS SESSENTA MELHORES- Acaba de sair mais uma edição da revista Textos, da Desenho de Mídia Comunicação Ltda., capitaneada por Sergio Moury Fernandes e Luciano Moura. Com texto de José Neves Cabral, projeto gráfico de Bruno Falcone Stamford e ilustração de Thiago Lucas são apresentados, em reportagem única da revista, sob o título “Os sessenta maiores ídolos dos últimos sessenta anos”, os jogadores considerados os 20 melhores de cada um dos três grandes do futebol pernambucano, de 1960 a 2020. Os nomes foram reunidos após uma pesquisa feita com ex-dirigentes de Náutico, Santa Cruz, Sport e cronistas esportivos.



QUEM VOTOU - Além dos ex-presidentes campeões André Campos (Náutico), José Alexandre Mirinda Moreira e Rodolfo Aguiar (Santa Cruz) e Wanderson Lacerda (Sport), votaram Gustavo Krause e Toninho Monteiro (Náutico); Alexandre Ferrer, Fred Carvalho e Tonico Araújo (Santa); Fred Domingos, Guilherme Beltrão e Ricardo Brito (Sport). Cada um dos pesquisados só elegeu atletas do seu respectivo clube. A crônica esportiva esteve representada por Beto Lago, Claudemir Gomes, Evaldo Costa e Lenivaldo Aragão, ou seja, o locutor que vos fala.

CRIMES DA BOLA - Já pensaram se essa lei que ameniza a situação dos políticos chegasse ao futebol? Muito comentarista ou narrador seria alvo de processo ao afirmar, por exemplo, que o goleiro havia levado um frango. Ou que o atacante tinha chutado a bola nas nuvens. E tome BO ou coisa parecida. 

LEMBRANDO ARAMIS - Por falar nisso, vêm-me à lembrança  algumas expressões engraçadas criadas pelo divertido jornalista e advogado Aramis Trindade, que sequer poderiam ser mencionadas hoje em dia. Vejamos: “Cuscuz ao Luar” e “Sarapatel Dançante” – festas que, segundo Aramis, o Santa Cruz, pelo qual era apaixonado, promovia para concorrer com os elegantes bailes realizados pelo “aristocrático” Náutico; o “Bom Crioulo”, como tratava o centroavante Osvaldo  que foi do Sport e do Santa Cruz; o “Galã das Gerais” – o lateral esquerdo Ananias, negro, de imensa combatividade quando dividia a bola com um adversário, sempre arrancando aplausos da torcida do Santinha, que, nos Aflitos e na Ilha (não havia ainda o Mundão), se concentrava nas gerais, de ingresso mais barato; o “Homem do Rifle”, referindo-se ao artilheiro Bita. Neste caso poderia estar insuflando as “torcidas organizadas” a pegar em armas. Hildebrando, ex-centroavante do Santa e do Náutico certamente não poderia mais ser chamado de “Hildebrando Venta de Vaca”. Nem o ponta-esquerda Elias, do Náutico, de Elias Caixão. Cachorrinho? Este brilhou no time do Tramways. E tome apelido!  

VAI DAR LIGA? - Não sei não, mas essa tal de Liga parece ser forte, porém só para uns. Faz-me lembrar o antigo e famigerado Clube dos Treze, onde prevalecia o ditado “uns com tanto e outros sem nada”.

O NÁUTICO DE KIEZA - Substituição nos Aflitos. É o que diz a mídia. Sai Júlio, entra Kieza. Tomara que dê certo. Apesar da idade (36 anos), o centroavante, que demonstra ter assumido de coração o espírito da timbuzada, pode não ter pique, como antigamente, porém ainda deve preocupar os adversários. Pelo menos os da Série C. Para quem não sabe, Kieza é capixaba, como são Baiano e Betinho. Baiano entrou para a história do clube, como artilheiro, e Betinho teve uma passagem meteórica, o suficiente para ajudar a evitar que o pentacampeão Santa Cruz, em 1974, se tornasse hexacampeão, como o Náutico.

JUBA OU LOVE? - Eis a questão que percorre as arquibancadas da Ilha do Retiro, que neste domingo (18) voltarão a receber a torcida masculina, no jogo contra o Vila Nova, depois da punição causada pela desordem cometida por alguns em detrimento de todos. Discute-se quem é mais útil ao time. Cada um com sua característica, Luciano Juba tem a seu favor o verdor dos anos. Já Vagner Love mostra muita experiência na grande área e nas suas proximidades.

O SANTINHA VAI INDO - O Santa Cruz voltou a empatar com o Pacajus, neste sábado (18). No campo do adversário houve o mesmo 0 x 0 que havia ocorrido no Arruda. Agora são sete jogos sem perder e a manutenção da liderança no Grupo 3 da Série D.

RETRÔ EM CASA - Neste domingo, às 17h, o Retrô, também líder em seu grupo na Série D, o 4, recebe o Sergipe. A Fênix tem tudo para obter mais um triunfo na Arena de Pernambuco.

TIMBU SAI - O Náutico vai jogar fora de casa, pela Série C, mas nesta segunda-feira. O Timbu, terceiro colocado, encara o Botafogo paraibano no Almeidão, em João Pessoa. Depois do esporro que levaram, em função do empate que valeu por derrota diante do Confiança, Souza e sua turma devem entrar em campo mordendo.

CHEGOU LÁ

Ao derrotar o Parnahyba por 1 x 0 fora de casa, pelo Grupo 2 da Série D, com 8 vitórias e 1 empate em 9 jogos, o Ferroviário-CE, com 25 pontos, já está classificado para a segunda fase, mesmo que ainda tenha cinco jogos a disputar.

 

 

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