O TRISTE ADEUS DA RAINHA MARTA

 

Foto: Diário do Nordeste-reprodução

Quem acompanha, mesmo a distância, o futebol feminino no Brasil não tinha muita esperança na nossa equipe em relação à conquista da Copa do Mundo que se realiza na Austrália e na Nova Zelândia. Há várias seleções superiores, em países em que a mulherada corre atrás da bola há bastante tempo. Ou seja, começaram muito antes de nós.

A chance de o Brasil subir ao pódio seria se houvesse um estouro como aconteceu em 1958. Ali, a seleção masculina, com Garrincha, o garoto Pelé, o raçudo pernambucano Vavá etc., saiu desacreditada para o Mundial na Suécia e voltou com a taça. Porém, esperava-se mais um pouco das meninas que têm na Rainha Marta seu grande exemplo. Sobrar na fase de grupos não estava nos planos. Foi uma decepção. E Marta, nossa vizinha de Alagoas, consagrada e festejada mundialmente, merecia uma despedida menos bisonha, justamente no seu sexto Mundial. Foi triste, pelo futebol pouco convincente e pela campanha – vitória sobre o Panamá (4 x 0), derrota – previsível – para a França ( 1 x 2) e empate (0 x 0) com a heroica Jamaica, da excelente goleira Spencer.

À talentosa Marta, o agradecimento da torcida brasileira pela semente que ela semeou e que já está dando frutos, embora estes precisem amadurecer mais.

Comentários