Partiu o último integrante do trio de craques Irmãos Lasalvia

 

Nado, Celso e Bita antes de um Clássico dos Clássicos nos Alitos (Foto:José Araújo)

 

Enquanto o ponta-direita Nado, o Pequeno Polegar, e o meia-ponta-de lança Bita, o Homem do Rifle,  formaram uma poderosa dupla no ataque do Náutico, na época do hexacampeonato (1963-68), um irmão deles, Celso era meia- armador do Sport. Craques, na essência da palavra, o trio orgulhava o pai, o italiano Tomazzo Lasalvia. Todos nascidos para o futebol nas peladas diárias nas praias de Olinda. Não havia escolinha, e gente talentosa, como aquela, já chegava ao clube sabendo. Vale salientar que quando começou a ser aproveitado no aspirante do Náutico, na época do técnico Palmeira, Nado aparecia como armador ou meia de ligação. Com o tempo foi deslocado para a ponta direita. E seu bem. Chegou até à Seleção Brasileira.

E ainda havia Tonho, que jogava um bolão na base alvirrubra, concorrendo com Bita. Se não tivesse desistido para evitar fazer sombra ao maior goleador da história alvirrubra, teria transformado o trio dos Irmãos Lasalvia num quarteto. Tonho preferiu mostrar sua habilidade no futsal. Ainda hoje é lembrado pelo pessoal da época. No campo deixou um ‘herdeiro’, o atacante Fernando Lasalvia, que também começou nos Aflitos, atuou por vários clubes, e hoje é treinador. 

Com Celso vestindo a camisa do Sport, embora tenha começado nas divisões básicas do Náutico, a presença dos irmãos adversários, mas não inimigos, quando era disputado o Clássico dos Clássicos, se constituía numa atração à parte para o público e para a imprensa.

Bita e Nado, pela ordem, já nos deixaram há tempo, e nessa segunda-feira (7) foi a vez de Celso fazer a chamada última viagem. Aos 79 anos, o ex-rubro-negro morreu, de problemas cardíacos. Seu corpo está sendo velado nesta terça-feira (8) no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, onde será cremado, logo mais, às 11 horas.

 

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