Alemão e Pelé (Foto Arquivo do Blog) |
Muitos jogadores com o apelido
de Alemão têm passado pelo futebol pernambucano nas mais diferentes épocas. O
mais famoso deles foi Aderivaldo Correia
de Arruda, irmão dos goleiros Manga e Manguito e do zagueiro central Dedé, na
foto ao lado de Pelé, antes de um Sport x Santos pela antiga Taça Brasil.
Alemão, lateral e central do Sport, ainda juvenil já se destacava pela bomba
que saía de seu pé. Fazia muito gol em bola parada. Logo ganhou o epíteto de O
Canhão da Ilha. Foi bicampeão pelo Leão em 1961 / 62.
Uma curiosidade é que
terminado o jogo em que se sagrou campeão pela primeira vez, para cumprir uma
promessa, saiu a pé, já em plena madrugada, ainda uniformizado, da Ilha do
Retiro para a concentração do clube, no término da Av. Caxangá. São vários
quilômetros separando os dois locais. Alguns torcedores o acompanharam. Alemão
defendeu ainda o América do Rio e o Remo do Pará.
Com um chute impiedosamente
forte, o zagueiro era o cobrador oficial de pênaltis e faltas no Leão. Nas
faltas, tomava uma grande distância da bola, em linha reta, claro, imprimia velocidade
e soltava a bomba. Quase sempre o tiro era fatal. Até que num Clássico dos Clássicos,
o técnico Duque, do Náutico, criou uma estratégia para atrapalhar o chute. A
cada cobrança, o quarto-zagueiro Fraga
postava-se à frente da bola, respeitando a distância regulamentar de 5 metros
para a pelota. Com isso dificultava a
longa trajetória de Alemão, que tinha que fazer uma curva para chegar à bola,
em vez de dar o pique direto, o que reduzia a potência do chute.
A
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