No CPOR, Pampa mostrava que seria bamba no vôlei
LENIVALDO ARAGÃO
O campeão olímpico Pampa (Olimpíada
de Barcelona 1992), que nos deixou há pouco mais de uma semana, com 59 anos de
idade, desde cedo mostrava vocação para a prática do voleibol. Em 1984, o aluno
do CPOR – Centro de Preparação de Oficiais da Reserva – André Felippe Falbo Ferreira, nascido em 14-11-1964, no
Recife, de nome de guerra Falbo,
área de Intendência, já praticava o esporte da bola ao ar, no quartel localizado
na Avenida 17 de Agosto, no bairro recifense de Casa Forte.
– Ele morava em Candeias,
bairro de Jaboatão (dos Guararapes) e também jogava pelo Santa Cruz – lembra
seu colega de turma Francisco Luiz Silva de Lima, Chico Barbeiro, que exerce a
profissão que lhe dá o apelido, no Mercado de Boa Viagem.
O ex-colega de Pampa lembra
que o companheiro, que ficaria famoso, atuava igualmente no time de basquete da
corporação, mas nunca se interessou pelo futebol.
Já Chico, ainda hoje um
ferrenho torcedor do Santa Cruz, participava da equipe do quartel.
“Pampa levava vantagem,
principalmente no vôlei, sobre os outros alunos por ser o mais alto de todos
(1,94 metro)”, salienta Chico.
Outra lembrança daquele tempo
trazida por Chico, que era da arma de Infantaria, é que o célebre Romero
Britto, pintor pernambucano há muito tempo vivendo nos Estados Unidos, também
fez parte da turma de 1984. “
Mais um detalhe sobre Pampa é
que ele defendeu a corporação nos Jogos Militares de Pernambuco, envolvendo equipes
da Aeronáutica, Exército, Marinha e Polícia Militar.
Chico também jogou, mas
futebol, tendo sido também da equipe de tiro.
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