LENIVALDO ARAGÃO
Uso um termo lançado e consagrado
na política pelo ex-governador e desportista Jarbas Vasconcelos, para falar do momento
atual do Sport e do Náutico no Brasileirão, cada um na sua divisão, é claro.
Ambos estão devendo à respectiva torcida. E chega de chafurdo, é hora de
reagir.
O Leão, na 7ª posição da Série
B, precisa derrotar o Paysandu, segunda-feira (10), na Arena de Pernambuco. Time
que quer subir não pode se afastar muito do G4, com o Rubro-Negro – no caso do
Náutico, G 8.
O Papão da Curuzu chega ao
Recife num desalentador 16º lugar. Está apenas uma posição acima do Z 4. Nem
por isso pode ser considerado uma garapa a ser facilmente sorvida, de preferência
com um bolo de bacia. Equipe de tradição, habituada ao confronto com os
pernambucanos, o Bicolor necessita, como seu adversário, dar uma resposta à galera. E vem à Terra dos Altos
Coqueiros com esse propósito. Seu técnico é o experiente, mormente em termos de
futebol pernambucano, Hélio dos Anjos, que já comandou o Rubro-Negro.
O Sport vem de três derrotas
seguidas. Algo inacreditável entre os seus torcedores. Para a Turma da Fuzarca não
dá para aceitar mais uma queda, principalmente em casa. O Leão da Ilha só não
pode é repetir o futebol bisonho, desprovido de criatividade, mostrado na
derrota por 3 x 0 para o Goiás.
O Náutico é o 12º da Série C.
Depois de ter proporcionado, no Rio Grande do Sul, a chance de o São José obter
os três primeiros pontos na competição, o Timbu vai encarar outro oponente
gaúcho. O jogo agora será nos Aflitos, domingo (9), às 19h (a partida foi
transferida do sábado). Em campo, o Caxias, 16º colocado, com 4 pontos. O
Alvirrubro está em 12º lugar, com 7 pontos, 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas.
A situação do bicampeão e do
vice de Pernambuco, cada uma na sua trilha, é desconfortável. Há poucos dias,
mesmo que se tratasse de outra competição, o Sport chegou a empolgar sua
torcida ao derrotar o Atlético Mineiro. Mas depois deu com os burros n’água.
O Náutico meteu uma goleada
por 4 x 1 no Remo (o jogo estava em 1 x 0 para o Timbu, quando o Leão Azul teve
um jogador expulso) e haja vibração e confiança. Todavia, após uma longa e estafante
viagem, em função das dificuldades para se chegar atualmente à capital gaúcha, o
time medrou. Não apenas por causa da viagem em si. Pesou mesmo na balança a
fraca atuação do time que, para o técnico Mazola Junior, sentiu a diferença por
ter jogado num gramado sintético. Agora, na grama natural dos Aflitos, será
diferente, espera a timbuzada.
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