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Briga de malfeitores organizados em Caruaru (Foto: Genival Paparazzi) |
A frase que dá título a este
texto foi tirada do belo frevo “O Bloco da Vitória”, do consagrado e saudoso Nelson
Ferreira. A linda música carnavalesca diz, a certa altura “... Quando o povo
decide / Cair na frevança / Não há que dê jeito...”
Infelizmente, a referência que
faço não é à grande festa pela qual o pernambucano espera um ano, como lembrou
o grande Luiz Bandeira. Uso a expressão criada pelo maestro e compositor para abordar
um mal que já está encalacrado no futebol brasileiro, que tem sobrevivido e se
alastrado cada vez mais, diante da incapacidade das nossas autoridades de
tirá-lo do caminho dos clubes e dos verdadeiros torcedores. Falo dos constantes
confrontos das chamadas torcidas organizadas.
Ainda nesse domingo (27), em
Caruaru, um grupo de marginais, manchando as cores branca e preta do Central, e
outra turma, maculando o vermelho e preto do Sport, se digladiaram nas
vizinhanças do Lacerdão. Afugentaram autênticos desportistas e pessoas outras
que nada tinham a ver com o espetáculo deprimente por eles proporcionado por
aqueles fora da lei. Até a cavalaria da Polícia Militar de Pernambuco foi usada
para combater a ação dos malfeitores.
Vai ver que a essa altura, estão
em alguma barraca tomando cachaça e contando suas bravatas, rindo dos
policiais, que têm o trabalho de prendê-los para vê-los depois flanando junto
às pessoas de bem.
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