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António Oliveira começou no novo clube, perdendo o Re-Pá (Reprodução Samara Miranda-Secom Remo) |
Português pegou o velho rival
do Remo, de cara, e ficou devendo
O português António Oliveira
já deve estar se acostumando com a roda- viva em que sua profissão se
transformou no Brasil. Com um mês de Sport, aliás, nem isso, foi dispensado. O
Leão da Ilha tinha pressa e não podia esperar por milagre. Tirou Daniel Paulista
do Clube do Remo e entregou àquele seu jogador o comando do time pela quarta
vez. O Remo não perdeu tempo. Imediatamente contratou um substituto para
Daniel, justamente o portuga António. Este começou a nova missão, com o Leão
Azul se preparando para o 779º clássico da história contra o eterno rival
Paysandu. Jogo valendo pela Série B do Brasileirão. Sem conhecer ainda a nova
turma, o treinador entrou na lei do “tudo ou nada”, arregaçou as mangas e partiu
para a aventura. Diante de mais de 46 mil pessoas, o Azulino até que não fez
feio, porém não evitou a derrota por 1 x 0. O revés não foi considerado
trágico, devido à situação dos dois clubes na classificação. O Remo é o 8º
colocado, com 20 pontos, e o Papão da Curuzu, assim chamado por estar
localizado na travessa do mesmo nome, passou de lanterna para vice-lanterna, o
que não chega a ser grande coisa, com 10 pontos. Na próxima rodada, a equipe de
António Oliveira recebe a Ferroviária de Araraquara-SP, e o técnico já sabe
que, para a torcida do Bicolor, a aventura terminou.
No Sport, convém lembrar, o
lusitano também estreou perdendo e, jogo após jogo, não conseguiu se aprumar.
Espero que os ares da Amazônia lhe façam bem e ele consiga levar o Remo à Série
A.
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