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Reprodução |
Maior invicto do Brasileirão
/ MARCELO ARAGÃO /
Após anos no ostracismo,
assistindo passivamente novas forças surgirem no cenário do futebol
pernambucano, como, recentemente, o Retrô, o Central tem vivido um momento
especial no Campeonato Brasileiro da Série D. A invencibilidade de 11 jogos, a
maior entre os 80 clubes que disputam as quatro divisões, direcionou novamente
os holofotes para Caruaru.
A Patativa do Agreste por
muito tempo foi considerada a quarta potência do futebol local, evidentemente,
ficando atrás do Trio de Ferro da Capital – Náutico, Sport e Santa Cruz.
Imaginava-se que viria da terra do Mestre Vitalino, o primeiro campeão pernambucano
do Interior. Nada feito. Coube ao Salgueiro, em 2020, após décadas, a façanha
inédita de quebrar a hegemonia dos recifenses. Méritos para o Carcará, que já
não assombra mais.
O Alvinegro conta com todos os
ingredientes para retomar o seu lugar de destaque, começando pelo simpático
estádio encravado na principal avenida da Capital do Forró e pela torcida
apaixonada que não dá brecha à influência da antena parabólica. Além disso, Caruaru
é um polo de desenvolvimento, com importante participação na economia
pernambucana.
No próximo ano, os centralinos
podem ter dois motivos para comemorar. O primeiro é a disputa da Série C, se
tudo der certo, mas, logo de cara, é preciso despachar o Maranhão no duelo
válido pelas oitavas de final da Série D, e seguir adiante rumo à Terceirona.
O outro traz boas lembranças e
remete a 1986, ano da histórica vitória sobre o Flamengo por 2 a 1. Naquela
inesquecível noite de outubro (22/10), 24.450 mil torcedores lotaram o, à
época, chamado Estádio Pedro Víctor de Albuquerque, o atual Luiz Lacerda.
Bebeto, Mozer, Aldair, Jorginho, Zinho e o técnico Sebastião Lazaroni faziam
parte do sempre poderoso time carioca. Foi o dia em que a corajosa Patativa
despachou para casa sem piedade o temível Urubu.
Boa sorte, ao Central!
Foto: Rprodução
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