Um encontro com o filho do colega
e amigo que já nos deixou
No calçadão da Praia de Boa
Viagem, sem que tenha procurado, bati um agradável papo com o procurador
federal, vinculado à AGU (Advocacia Geral da União), Sílvio Matoso Gonçalves de
Oliveira.
O hoje Doutor Sílvio ainda é
tratado como Silvinho por mim e pelos meus contemporâneos da Redação do Jornal
do Commercio, do tempo em que o pai, o saudoso Sílvio Oliveira, falecido
precocemente, em comandava a Editoria de Esportes daquele importante e histórico
órgão da imprensa pernambucana.
Sílvio I, na nossa intimidade Picapau,
era formado em Direito, como Sílvio II, porém,
nem chegou a exercer a profissão, pendendo inteiramente para o jornalismo
esportivo, sua verdadeira vocação. Na área que abraçou foi mestre afamado, como
cantava o saudoso Augusto Calheiros em Garoto da Rua. Que o digam José Neves
Cabral, Otávio Toscano, Humberto Araújo (chargista), Sebastião Araújo, Evaldo
Costa, Flávia Filipini, Benira Maia e muitos outros e outras que trabalharam sob seu comando.
Ainda jovem experimentou a
glória de ter sido campeão pernambucano de tênis de mesa – quem quisesse vê-lo brabo chamasse pingue-pongue – vestindo
a camisa do Náutico, o time de seu coração, sentimento herdado pelo filho.
Sílvio II estava passeando com
o filho Lucas, de três anos. Tem ainda as gêmeas Carolina e Isabela, com a esposa,
a oftalmologista Eduarda Harrop Duarte Ribeiro. Por coincidência, seu pai era
gêmeo com o irmão Fred, e a mãe, a querida amiga Jane, é gêmea com June.
Confessei a Sílvio II, que em
reuniões, em meio a umas geladinhas, com alguns antigos membros da equipe, como
Zé Neves ou mesmo Claudemir Gomes, que não tendo trabalhado no JC atuou vários
anos ao lado de Sílvio I no Diario de Pernambuco, assim como eu, o nome do pai dele
dificilmente deixa de vir à tona.
A gente sempre lembra seu
dinamismo e até a porralouquice em busca de reportagens que saíssem da rotina e
repercutissem entre os leitores. É cada história... E tome risos.
Sílvio II me disse que outro
dia esteve no antigo prédio do Jornal do Commercio, na Rua do Imperador, onde
hoje funciona a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil-secção de Pernambuco) e não
teve como evitar a lembrança da época em que ainda criança aparecia na Redação.
Chamou sua atenção também o fechamento do vizinho Dom Pedro, onde jornalistas
do JC e do DP, além de políticos sempre batiam o ponto após a luta diária. Qualquer
dia desses, vamos convidá-lo para um almoço regado a “causos” daqueles tempos.
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