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Foto: Genival Paparazzi |
MARCELO ARAGÃO
Esse negócio de Série D já deu
para o Santa Cruz. Aliás, venhamos e convenhamos, nunca deu. A história e o
peso da camisa tricolor são infinitamente maiores do que a Quarta Divisão do
futebol brasileiro. É preciso contar com uma massa apaixonada para sobreviver a
tanto sofrimento e agonia. Poucos times no Brasil da grandeza do Mais Querido
escapariam de uma catástrofe dessa dimensão. Mas quando o assunto é torcida,
como dizem por aí, tem que chamar a Nasa para estudar o fenômeno que acontece
pelas bandas do Arruda, e agora, da Arena de
Pernambuco.
Nos piores momentos, que não
têm sido poucos, a turma de pronto atende o chamado e se amontoa, para vibrar,
sofrer e chorar com o Santinha. Chegou a hora de voltar a sorrir. A Série C,
por enquanto, é o paraíso almejado. Seria a bênção alcançada. A competição
chegou à fase de separar os homens dos meninos. Quem não aguentar, não desça
para o play. Estar com o cárdio em dia é fundamental.
Os quase 36 mil torcedores que
acompanharam presencialmente a sofrível disputa de pênaltis contra o Sergipe
sabem bem que é preciso ter um coração valente para aguentar. Mal se recuperou
do susto do último final de semana, o Santa Cruz já vai enfrentar um novo campo
de batalha. Desta vez, a missão será despachar o Altos/PI. O 12º jogador
atendeu ao chamado e, na segunda-feira, a Arena vai ser novamente tomada pelo
preto, branco e vermelho. Fazer o dever de casa é fundamental. No mata-mata, um
detalhe divide o céu e o inferno
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