ALÕ, ALÔ, SAUDADE- Paulo Moraes

Foto: Reprodução

 

A imagem sumiu, mas a volta foi só emoção

 

América e Santa Cruz enrolados nas Dunas natalenses. A bola está envolvida pelos dois times nordestinos. E eu a sobrar neste lance muito importante do futebol da nossa região. Não vejo mais o jogo. Vi todo o primeiro tempo. E um pedacinho do segundo. E por que só um tiquinho dessa parte derradeira?

Nervoso? Com medo do fracasso tricolor? Nada disso. É que fiquei sem tv na área onde moro, em Casa Caiada, Olinda.

Vi o gol de Aruá, logo a um minuto do segundo tempo. E vi, logo a seguir, a queda não, e sim o desaparecimento da energia. Vi a esperança ir embora. Sem imagens da partida, passei a sonhar em nova vitória nos pênaltis, como nos jogos contra o Sergipe e o Altos. Pênaltis, amigo, são envoltos na sorte. Assim penso eu, não sei você. E fico na saudade, não vejo mais nada. Nada sei, o jogo vira um nada. Nada de notícia. E eis que o nada volta a ser jogo, com a reprodução de um lance. Sabe qual?  A cabeçada certeira de Balotelli. A repetição da  jogada. Era o empate do amado Tricolor das Multidões. Era o gol “C”, o gol que nos levaria à Série que tanto desejávamos. A Série C...C...C...

Agora queremos o título “D” Sonhamos em ser “B”. Desejamos é ser “A”. Sermos  campeões do Brasileirão, da Libertadores, do Mundo. Não é sonho. A grandeza do Mundo será feita nas três cores, preta, branca e vermelha. Afinal, somos e sempre seremos grandes. sim, somos grandes. E apaixonados. Somos eternamente campeões. No campo e na arquibancada!