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Marco Antônio, volante do Náutico (Gabriel França-CNC) |
Lenivaldo Aragão
Pegou muito mal esse assédio
de um empresário de futebol em torno do jogador Marco Antônio, do Náutico, no
sentido de levá-lo para o CRB, tão logo o Timbu encerre sua participação na
Série C 2025 do Brasileirão. Uma transação
normal, de acordo com o grau de profissionalismo a que o futebol chegou, desde que
levada a efeito na hora certa. Porém, nas atuais circunstâncias foi inoportuna,
para não dizer aética.
Não se coloca em dúvida a
honestidade profissional do jogador. Vem sendo uma peça importante no momento
que o Timbu vive. Todavia, pode estar sendo jogado às feras diante da torcida,
justamente quando a nau alvirrubra navega a todo o vapor na rota que poderá
levá-la à Série B do próximo ano. Por que não deixar qualquer conversa nesse
sentido para depois?
Pelo menos entre os torcedores
fica a interrogação sobre se o jogador nesses compromissos que faltam ser cumpridos
pelo Náutico entrará numa dividida com o vigor costumeiro, sem receio de uma
lesão que venha a prejudicar o contrato encaminhado com o Galo da Pajuçara.
Seria uma reação natural e até compreensível, razão pela qual se critica o
inoportunismo da ação do empresário.
A verdade é que a calmaria no
contorno do elenco alvirrubro foi abalada, a ponto de o técnico Hélio dos Anjos
ter concedido entrevista demonstrando sua contrariedade pela ação de quem nada
tem a perder e somente a ganhar, no caso o empresário. Em nenhum momento tomei
conhecimento de nenhuma desconfiança quanto ao zelo profissional de Marco
Antônio. O problema, para ele, passa a ser psicológico. Um assunto para o “paizão”
Hélio dos Anjos resolver.
Foto: Reprodução
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