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| Foto: Antônio Tenório |
Sebastião Orlando e a
exclusividade do Hexa
Eu, na época subeditor de
Esportes do Jornal do Commercio, juntamente com o Editor Sílvio Oliveira,
fazendo uma entrevista pingue-pongue com o empresário Sebastião Orlando do
Nascimento sobre sua passagem pelo comando do futebol do Clube Náutico
Capibaribe. (Sebastião e Sílvio, infelizmente, já não estão entre nós.)
Em 1974, o então pentacampeão
Santa Cruz (1969 a 1973), caminhava para igualar o Hexa (1963 a 1968) do Timbu.
Foi quando Sebastião, diretor de futebol do Alvirrubro, quebrou todas as lanças
para impedir que a primazia que tanto orgulha a timbuzada fosse ombreada. Além
do bom time que o técnico Orlando Fantoni havia armado, o meia ponta-de-lança Betinho
e o centroavante Fernando Santana, do Santa, foram contratados pelo Náutico,
desarmando em parte, o pentacampeão.
E o título de campeão
pernambucano de 1974 foi parar nos Aflitos. Daí surgiu a frase que passou a ser
uma espécie de provocação – ou desabafo dos alvirrubros, quando provocados – “hexa é luxo”.
O time que decidiu o
campeonato, derrotando o Santa Cruz por 1 x 0, nos Aflitos, em 11-12-1974, gol
de Lima, cobrando falta, foi Neneca; Baiano (Borges), Djalma Sales, Sidclei e Drailton; Juca Show e Vasconcelos;
Dedeu (Betinho), Jorge Mendonça (Betinho), Paraguaio e Lima (Borges).
Arbitragem de Sebastião Rufino,
do quadro da Fifa, e público de 20.506.
Um detalhe: Fernando Santana,
que participara de todos os títulos do pentacampeonato tricolor, tornou-se
hexacampeão por ter levantado seis títulos seguidamente.
A formação do Náutico, que
aparece na imagem, é a que iniciou a final de 1974. Em pé, Sidclei, Juca Show,
Baiano, Djalma Sales, Neneca e Drailton; agachados, Dedeu, Jorge Mendonça,
Paraguaio, Vasconcelos e Lima.


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